A vela é uma
coisa extremamente bonita, as pessoas colocam as velas nos pequenos altares de
oração, porque sempre foi costume da Igreja Católica usá-las.
Feita com um
pavio envolto por uma camada de combustível sólido, parafina, glicerina, cera
de abelha, dentre outros. Nas catacumbas eram usadas para os sacerdotes lerem
os livros, as orações. A vela tinha essa
serventia, iluminar. Com a expansão da energia elétrica ela passou a não ser
tão usada para este fim, mas deixando um simbolismo muito profundo para nossa Liturgia.
Este barbante
que fica no meio da vela, é a alma da vela. Coloca-se fogo no barbante e este
vai se consumindo, iluminando e dando calor. O calor é pouco, há muito mais luz
do que calor.
Se colocarmos
fogo somente em um barbante sem o combustível, ele rapidamente se consumirá.
Ele dentro da vela, o calor da base da chama vai derreter a cera. A base do
pavio fica então embebida pela cera derretida fazendo com que se queime
vagarosamente.
Poucas pessoas
sabem o simbolismo que provém da vela. Ela simboliza o ser humano. Nós temos um
corpo de sebo, nossa carne, assim como a cera da vela. O pavio é nossa alma.
Quando é
colocado o fogo na vela ela produz luz e calor. Quando a chama da verdade é
introduzida em nossa inteligência, produz luz e calor para os demais. Luz da
verdade, calor da caridade, porque o amor é caloroso, ardente.
Quando estamos
rezando e deixamos uma vela em algum lugar, estamos querendo dizer que estamos indo
embora, mas ali fica a vela que representa o nosso ser.
Produzimos luz
e calor, a verdade e a caridade, quando através de nossas ações emitimos a
verdade através de nossa voz e o calor da caridade para todos os irmãos que
Deus nos dá. Verdade esta que só podemos proclamar corretamente escutando Nossa
Igreja, verdadeira e única guardiã da verdade, e imitando-a na ação de propagá-la.
É assim que devemos
ser, como a vela, que numa procissão uns
acendem suas velas com as de outros, passando luz e calor a todos.
Weslen Viana