O purgatório é alvo de várias divergências, porque
mesmo se encontrando evidências no Novo Testamento, não parece claro para
muitos a existência deste fogo purificador.
A maior causa do negarem a existência do purgatório
é o simples fato de não entenderem o que ele representa. Em um artigo posterior
tratarei de explicar esta questão.
Sobre a Missa de sétimo dia a Igreja
Católica ensina e sempre ensinou que se deve rezar pelos mortos, para que
se livrem, o quanto antes, das penas do purgatório. Livrando destas penas a
alma estará purificada e pronta para adentrar no céu.
Veja que a alma que vai para o purgatório já está
certa de sua salvação, o que varia é somente o tempo que passará lá, por
virtude da quantidade e tamanho das penas que deverão ser indulgenciadas. Esta
purificação total da alma é necessária por que nada de impuro entra no céu. Este
ensinamento da Igreja se fundamenta no texto do livro dos Macabeus, em que
Judas Macabeu ordena que se façam sacrifícios no Templo de Jerusalém pelas
almas de seus soldados que haviam morrido numa batalha, por terem pecado
levemente contra Deus:
"Santo e salutar pensamento este de orar pelos
mortos. Eis porque ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que
fossem livres dos seus pecados" (2 Mc 12, 41-46).
Muitos não concordam com essa doutrina do purgatório
porque as maiores e mais claras evidências são encontradas neste livro de
Macabeus, que é um deuterocanônico, e considerado apócrifos pelas seitas
protestantes.
O conveniente é que se reze a Missa ao defunto logo
após sua morte, com seu corpo presente, e não que se espere sete dias para tal.
O que também não anula a importância deste bom costume de se rezar a Missa no
sétimo dia de falecimento.
Todas as celebrações fúnebres são chamadas de
Exéquias.
Weslen Viana
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