quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sobre a Missa de sétimo dia

O purgatório é alvo de várias divergências, porque mesmo se encontrando evidências no Novo Testamento, não parece claro para muitos a existência deste fogo purificador.

A maior causa do negarem a existência do purgatório é o simples fato de não entenderem o que ele representa. Em um artigo posterior tratarei de explicar esta questão.

Sobre a Missa de sétimo dia a Igreja Católica ensina e sempre ensinou que se deve rezar pelos mortos, para que se livrem, o quanto antes, das penas do purgatório. Livrando destas penas a alma estará purificada e pronta para adentrar no céu. 

Veja que a alma que vai para o purgatório já está certa de sua salvação, o que varia é somente o tempo que passará lá, por virtude da quantidade e tamanho das penas que deverão ser indulgenciadas. Esta purificação total da alma é necessária por que nada de impuro entra no céu. Este ensinamento da Igreja se fundamenta no texto do livro dos Macabeus, em que Judas Macabeu ordena que se façam sacrifícios no Templo de Jerusalém pelas almas de seus soldados que haviam morrido numa batalha, por terem pecado levemente contra Deus: 

"Santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos. Eis porque ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres dos seus pecados" (2 Mc 12, 41-46).

Muitos não concordam com essa doutrina do purgatório porque as maiores e mais claras evidências são encontradas neste livro de Macabeus, que é um deuterocanônico, e considerado apócrifos pelas seitas protestantes.

O conveniente é que se reze a Missa ao defunto logo após sua morte, com seu corpo presente, e não que se espere sete dias para tal. O que também não anula a importância deste bom costume de se rezar a Missa no sétimo dia de falecimento.

Todas as celebrações fúnebres são chamadas de Exéquias.

Weslen Viana

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