Ele vem do termo grego “katholikós”, o qual é a combinação
de duas palavras: “kata”
– concernente – e “holos”
– totalidade; por conseqüência, “concernente
à totalidade” ou “integral, abrangente”. De acordo com os mais
importantes dicionários ingleses o termo católico vem de uma palavra onde seu
significado é algo que é “relativo à totalidade” ou mais compreensível, “geral ou
universal”.
Foram várias as causas de a Igreja de
Cristo precisar de um nome próprio. Uma delas é identificá-la no meio de tantas
seitas heréticas que vieram a aparecer.
Quem usou primeiro o termo católico foi São
Inácio de Antioquia, o que fez com que depois, por exemplo, São Policarpo,
Bispo de Esmirna usasse diversas vezes. Santo Agostinho não economizou esforços
em usar este termo para difundir a tradição da Igreja Primitiva e fazer com que
seus registros conhecidos até hoje nos façam ter certeza que se tratam da mesma
Igreja. Santo Agostinho escreveu: Ele escreveu que “devemos ser leais à religião cristã e à comunicação em Sua Igreja
que é católica, e que não é denominada católica apenas por seus próprios
membros, mas também por todos seus inimigos”.
Com esse entendimento que Santo Agostinho
nos dá, vemos que tudo deve ter um nome, ainda mais uma religião. Se um batista
ofende um metodista, ou um mórmon diz algo sobre um presbiteriano, ou ainda um espírita
tenta refutar um pentecostal, a quem vão recorrer para ajuizar tal questão?
Claro, aos nomes de tais denominações, que inclusive são um número gritante e
crescente a cada dia. A quem chamariam de idólatras(sic), adoradores de Maria,
pregadores de um purgatório que não existe, de um seguir um tal papa que é a
besta do apocalipse, se não usássemos a palavra Católica para designar nossa
Mãe Igreja?
Ainda aparece um mau entendedor e diz: Mas
não existe este termo “católica” na Bíblia? Em refutação perguntamos: E nela se
encontra a palavra “Trindade”?
Trindade é um nome usado para identificar a
natureza de Deus. Católica para identificar o corpo de Cristo que inclusive seu
nome completo é Católica Apostólica Romana.
Ela é Una porque Jesus edificou somente uma
Igreja e não diversas: ... sobre
esta pedra edificarei minha igreja...” (Mt 16,18).
Santa porque sua cabeça é Cristo, católica porque é universal e para todos,
apostólica pois é a única, com exceção de algumas cismáticas, que detém de uma
sucessão ininterrupta de sacerdotes desde Pedro e os outros apóstolos e romana
por ter sido a precursora na queda do império romano e se apossado de um território
de Roma, onde fica a sua sede, Santa Sé, no Vaticano.
Weslen Viana
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