RESPOSTA:
Simplesmente dizer que somos
filhos de Deus não é uma explicação bem consistente. Analisemos lá na origem,
em Gênesis 1, 26-27:
26-Então Deus disse:
"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os
peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda
a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."
27-Deus criou o homem à sua
imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
Neste trecho, diz que o homem
foi criado, então o homem é criatura. No início nada se fala que Adão é filho
de Deus, mas sim uma criatura que lhe foi dado domínio sobre os outros seres da
terra.
Então, quando nascemos, somos
apenas criaturas. O batismo que nos faz filhos adotivos de Deus, juntando os
poucos méritos que temos, com os méritos infinitos de Cristo. Este sim é o
unigênito por excelência.
Tal adoção acontece pelo
sacramento do Batismo, onde o ministro diz, Eu te batizo em nome do Pai, do
Filho, e do Espírito Santo. Se não houver essa forma trinitária, não há
batismo, portanto não há adoção. No batismo, morremos misticamente, e
renascemos da água e do Espírito, onde só assim teremos a esperança de uma
ressurreição após a morte, provando que após este sacramento, é que nos
tornamos filhos de Deus todo poderoso. Veja João 3, 4-7:
4- Nicodemos perguntou-lhe: Como
pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de
sua mãe e nascer pela segunda vez?
5- Respondeu Jesus: Em verdade,
em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar
no Reino de Deus.
6- O que nasceu da carne é
carne, e o que nasceu do Espírito é espírito
7- Não te maravilhes de que eu
te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo.
In Corde Mariae.
Weslen Viana